A movimentação do nanorobô
Partindo do princípio que o robô não é ligado por um fio, nem criado para flutuar de forma passiva pela corrente sanguínea, ele precisará de uma forma de propulsão para circular pelo corpo. Como ele poderá precisar nadar contra o fluxo sanguíneo, o sistema de propulsão deverá ser relativamente forte para o seu tamanho. Outro ponto importante é a segurança do paciente - o sistema deverá ser capaz de mover o nanorrobô sem causar danos ao hospedeiro.
Alguns cientistas estão se inspirando no mundo dos organismos microscópicos. Os paramécios se movem usando minúsculos membros em formato de cauda chamados cílios. Ao vibrar os cílios, o paramécio pode nadar em qualquer direção. Semelhantes aos cílios são os flagelos, estruturas caudais mais longas. Os organismos chicoteiam os flagelos para se mover.
Designers da nanorrobótica costumam buscar nos |
Outros dispositivos parecem ainda mais exóticos. Um deles usariacapacitores para gerar campos magnéticos que sugariam fluídos condutores por um lado de uma bomba eletromagnética e os expeliriam pelo outro lado. O nanorrobô se moveria como um avião a jato. Bombas a jato em miniatura poderiam usar até mesmo o plasma sanguíneo para empurrar o nanorrobô para a frente, mas, ao contrário da bomba eletromagnética, seriam necessárias peças que se movem.
Outra possibilidade para os nanorrobôs se moverem seria usar uma membrana vibratória. Alternadamente contraindo e relaxando uma membrana, o nanorrobô poderia gerar pequenas quantidades de impulso. Na escala nano, esse impulso poderia ser significativo o suficiente para funcionar como uma fonte viável de movimento.
Na próxima seção, falaremos sobre as ferramentas que os nanorrobôs podem carregar para cumprir suas missões médicas.
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